Postagens

Mostrando postagens de novembro, 2025

Poema ao amor e à saudade

 Olhos lacrados, para sempre  lacrados A mão direita repousada  sobre a esquerda definitivamente inerte Quando eu morrer vais gritar por mim?! E o grito que pediste, ainda está aqui, sufocado Guardado Desejoso de gritar O que sinto, é tão forte que não sei dizer Preciso do lugar certo e deixar sair Este dorido clamor, meu brado de dor Que desgraça  encontrar -te  Coberta já pelo manto Da  mortalha Naquele quarto, tristemente só  A boca ligeiramente aberta  Deixando  entrever um amarelo escuro  brilhante, qualquer coisa semelhante  Radioatividade   Uma lua esfumada de um branco sujo Uma brilhante experiência nuclear  Quanta "porcaria" ali  atirada A cor do rosto  já  era outra  Folhas secas Sob uma camada de gelo Tão diferente da anterior Que desgraça foi esta, tão imóvel  Uma imobilidade perturbadora  Tão distante de mim...  Quantas maldades?  Crucificaram-te sem se entender a r...